A foto hoje é uma linguagem complexa, por vezes hieroglífica e precária condicionada pelo reconhecimento do código entre emissora e recetora, já que a mesma imagem pode ser lida com interpretações antagónicas. A fotografia é um caminho mestiço; os idiomas acabam por virar processos dinâmicos onde não há terrenos neutros nem locais puros. A criação fotográfica acontece a qualquer momento, dentro e fora da instituição académica ou de prestígio. Pretendemos abrir a reflexão sobre a ideia de ressignificar os usos e representações fotográficas, ser cientes das óticas que empregamos e responsabilizarmo-nos por aquilo que fazemos.
Xiana Quintas
Sou o reflexo que não consegue fugir à realidade, uma corrente confrontada, sou a luz que reflete nas ondas, sou cor, sou uma síntese aditiva, sou o meu próprio eco a destruir todas as frequências dos meus sonhos.
Disseco o meu mundo com um olhar obsessivo, que permite ver com pouca opacidade as camadas do interior dos meus cercos.
@xianaquintas
Sabela Fraga
Historiadora da arte e investigadora no campo da imagem desde as teorias feministas.
linkedin
Miguel Auria
«Búscome.
Un leitmotiv recorre a miña columna vertebral soldando cada unha das vértebras a unha canción de Mahler. Cada pensamento abstráese entre trazos de Kandinsky e é entón cando un berro de Frida Kahlo faime espertar dese momento de catarse no que, por un instante, levito en suspensión.
Sen arte a miña vida non ten sentido. E sen música, tería sido un erro.»
miguelauria
Charo Lopes
Escrevo e traduzo textos. Pago a quota de autónoma. Faço coisas no Novas e no PGL. Retrato senhoras. Cultivo flores e conheço alguns secretos alquímicos. Escrevo por fazer do inútil, nascente.
Das biografias interessa-me o contexto. Das matemáticas interessa-me a justiça. Da geometria interessam-me as cores.
umalopes.com
Belén R. Soto
Transito no interior de uma bola aberta, a construir uma função bijetiva que vai das ciências naturais até às ciências sociais. Não consigo distinguir o zunido das árvores com o vento do arrolo das ondas no mar.
Ana Parada
Desde que eu recordo, pinto quadros. Resolvi dar-me pelo nome de ilustradora há alguns anos e trabalho como designer gráfica desde há mais alguns. Habito as terras limiãs que me viram nascer onde desenvolvo um novo projeto, em que combino o mundo da ilustração com tatuagens, chamado de "Atrave". Gosto do silêncio e a fruta bem verde.
atrave.org
Nadina Bértolo
Som desenhadora gráfica, gosto das formas simples e dos espazos em branco.Moro na raia.
nadinagrafica.com@nadinagrafica